Natural de Senhor do Bonfim, iniciou sua trajetória na Sociedade Cultural de Bonfim e ganhou projeção na Rádio Sociedade da Bahia, onde marcou época como o lendário Repórter Esso.
Durante os anos da Ditadura Militar, destacou-se pela coragem e habilidade em divulgar informações antes mesmo da censura, tornando-se símbolo de resistência e ética jornalística.
Com sua voz inconfundível, inteligência e humor, Manoel Canário conquistou gerações de ouvintes e ajudou a consolidar o rádio como instrumento de informação e cidadania.
Foi presidente do SINTERP, liderando a primeira greve de radialistas do país, e atuou como diretor da Associação Baiana de Imprensa (ABI), defendendo os direitos dos trabalhadores da comunicação. Em 2012, foi homenageado pelo Governo da Bahia por sua contribuição à história do jornalismo.
Hoje, o rádio baiano se despede de uma de suas vozes mais marcantes. Sua história permanecerá como exemplo de compromisso, coragem e amor à comunicação.

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