Arquivo/Polícia Civil
A Bahia foi o estado mais violento do país em 2024, segundo dados do Ministério da Justiça. Os números, absolutos, mostram que o estado teve 4.480 Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) - 40 a mais do que a estatística divulgada oficialmente pela Secretaria da Segurança Pública.
A estatística nacional, que leva em consideração números fornecidos pelas unidades federativas, apontou que Pernambuco foi o segundo estado mais violento, com 3.402 assassinatos. Ceará completa a lista dos três mais perigosos, com 3.272 casos.
Os dados foram atualizados na semana passada pelo Ministério - quando a estatística de dezembro foi repassada pelos estados -. São Paulo (2658 CVLIs); Alagoas (1.029); e Roraima (117) não enviaram seus levantamentos relacionados ao último mês do ano.
São considerados Crimes Violentos Letais e Intencionais os homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e feminicídios.
Titular da secretaria da Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner vem cobrando padronização desses dados. "A gente não entende estados cuja a espécie mortes a esclarecer é 300% e a Bahia é 10%. O que a gente pede é a padronização dos dados, que todos os estados possam fazer da mesma forma. A gente não esconde dado aqui, a gente sabe da nossa realidade e a gente não coloca nada embaixo do tapete", disse ele em coletiva, no mês de outubro.
VEJA ABAIXO A LISTA DAS 10 CIDADES MAIS VIOLENTAS DA BAHIA EM 2024 EM NÚMEROS DE CVLIs
Salvador - 915
Feira de Santana - 366
Camaçari - 202
Juazeiro - 151
Jequié - 90
Vitória da Conquista - 77
Porto Seguro - 71
Ilhéus - 71
Simões Filho - 65
Bahia liderou ranking dos assassinatos em 2024, diz Ministério da Justiça; veja cidades mais perigosas
Lauro de Freitas - 60
DADOS OFICIAIS
No início desse ano, a SSP da Bahia disse que, em 2024, foram registrados 4.440 Crimes Violentos Letais e Intencionais - 40 a menos que a estatística do Ministério da Justiça -. O número apresentou, aliás, uma redução, de 8,7%, em relação a 2023.
Segundo a SSP, o número foi o menor dos últimos 17 anos. Na capital baiana, a diminuição foi de 12,5%, enquanto na Região Metropolitana de Salvador a queda foi de 12,7%. Já no Interior, o decréscimo foi de 6,8%.
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