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Nonato Noticias RPR 8196/BA

Com 41 tremores registrados apenas este ano, Jaguarari poder ter atividades mineradoras suspensas.


Após novo abalo sísmico de magnitude 3.6 na Escala Richter, no último 24 de julho, em Jaguarari, no centro-norte da Bahia, a Sociedade Brasileira de Geologia (SGB) emitiu uma nota técnica, no início deste mês de agosto, recomendando a paralisação temporária das operações de mineração no município, para análise dos impactos. Jaguarari abriga um depósito de minério de cobre, descoberto em 1874 e explorado há 45 anos.

O tremor no final do mês de julho foi registrado no distrito de Pilar, próximo a uma planta de mineração da EroBrasil Caraíba. Moradores locais relataram terem sentido o abalo. A EroBrasil, em resposta, afirmou ter suspendido as atividades na área, destacando que o epicentro estava fora de sua zona de atuação, em uma falha geológica já conhecida.

Após esse tremor, mais de 70 pequenos abalos sísmicos ocorreram no dia seguinte, embora imperceptíveis para os habitantes. De acordo com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), Jaguarari já registrou 41 tremores acima de 1,5 de magnitude neste ano, sendo agora a área de maior atividade sísmica do Nordeste.

“Tem sido algo recorrente e, dada a importância das atividades de mineração, é importante haver monitoramento integrado com estudos geológicos e geofísicos. Conhecer é o primeiro passo; a gente só protege aquilo que conhece”, afirmou Anderson Nascimento, professor do LabSis, ao portal Uol. Ele ressaltou que a sismicidade relacionada a atividades em minas subterrâneas é um fenômeno documentado cientificamente.


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